terça-feira, 30 de novembro de 2010

Uma nova forma de ensinar Geometria

Ao se fazer uma análise das possibilidades de conexão entre a geometria e as capacidades e habilidades do aluno, argumenta-se que o processo de ensino-aprendizagem, moldados sobre as potencialidades e inclinações, conduz a criar ambientes educacionais que estimulem o potencial individual, assim como no grupo. A inteligência lógico-matemática relaciona-se com a geometria como um caminho que leva o aluno a desenvolver o pensamento e a compreensão para alcançar o nível mais alto de uma teoria formal, permitindo que ele passe do estágio das operações concretas para o estágio das operações abstratas, e assim, para a axiomatização da geometria. É possível desenvolver o conhecimento geométrico através de diferentes representações, como expressão escrita, pictórica, oral e visual e integrar os aspectos intuitivos e experimentais.
Assim como referido na introdução, o ensino da matemática para o estudante do Ensino Médio de hoje apresenta um aridez onde se compõe uma sofisticação teórica intransponível, onde ele (o aluno) somente retêm a impressão de estudar algo inútil e complexo, cercado de uma fraseologia potencialmente desanimadora. Este processo de desertificação conceitual acaba sendo culpado de grande parte do desinteresse, dos maus resultados e do sono que os alunos sentem na sala de aula; isto porque os alunos não compreendem a relevância e o significado do que lhes é ensinado e, segundo Ausubel, carece de concretude ou realidade significativa. A apresentação dos conceitos apenas predispõe ao sucesso ou fracasso de sua memorização, sem que concorram forças agregativas positivas operacionais para estes conhecimentos.

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