domingo, 11 de outubro de 2009

A evolução da Numeração

Os babilônios possuíam um sistema de numeração que utilizava sessenta algarismos distintos, de 0 a 59. Para compor esses símbolos, utilizavam agrupamentos de dez em dez, (base dez), com característica aditiva e de forma posicional, ou seja, a posição em que os símbolos se situavam poderia alterar a quantidade representada, utilizando caracteres
sob a forma de cunhas (representação cuneiformes). Possuíam o conceito do zero, como representação de nenhuma quantidade, indicando-a com um espaço vazio.
Já os Egípcios possuíam um sistema de numeração baseado em agrupamentos de símbolos: Hieróglifos, para as escritas sagradas, e Hieráticos, para as demais representações mais simples, como o comércio, etc. Também possuíam como os Babilônios um sistema de numeração decimal e aditivo, porém não posicional e baseado em números chaves (1,10,100,1000,100000), que podiam ser escritos da esquerda para a direita, da direita para a esquerda ou na vertical, em que todas as operações envolvendo números eram efetuadas através de uma adição.
Já os Gregos possuíam um sistema de numeração representado pelas letras do seu alfabeto (com 24 caracteres), que, como os Egípcios, também foram representadas através de símbolos hieróglifos e não posicionais. Os Gregos, como os Babilônios e os Egípcios, utilizavam sistemas decimais aditivos em sua representações numéricas; entretanto, para efetuar operações matemáticas, fizeram o uso de ábacos e não de algarismos como os demais povos.
O nosso sistema de numeração (Indu –Arábico) recebeu influência e herdou características relevantes dos povos Babilônios, Egípcios e Gregos.
Dos Babilônios herdou a base 60 como forma de representação do tempo (1 hora = 60 minutos, 1 minuto = 60 segundos), a divisão da circunferência em 360º e a forma posicional de representar símbolos.
Dos demais povos, herdou a base decimal, a forma aditiva, a multiplicativa e a utilização do zero para representar nenhuma quantidade.

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